Laboratório de matemática de Macaé é destaque em livro

O Laboratório de Educação Matemática de Macaé Professora Ana Kaleff e o Museu Interativo Inclusivo de Educação Matemática (Lemak/Lemi) são destaques do livro “Educação Matemática: diferentes olhares e práticas”. Escrito por educadores matemáticos, a obra é voltada para professor de Matemática ou de Pedagogia, licenciando ou pós-graduando, e aborda o ensino de geometria, laboratório de ensino, recursos virtuais, Educação Inclusiva, Ensino da Matemática e Educação Escolar Indígena, temas que permitem reconhecer ações e a diversidade dos alunos na sala de aula. O livro, com 207 páginas, foi lançado pela editora Appris e é organizado pelo professores e escritores Pedro Carlos Pereira e Ana Maria Kaleff, que também coordena o laboratório de Macaé.

O trabalho do Lemak/Lemi, também é evidenciado no artigo “A construção de laboratórios de Matemática inclusivos: desafios e realizações” no boletim do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (Gepem), redigido por Ana Kallef, reconhecida em todo país por ministrar cursos voltados para a área da Matemática, doutora em Educação e coordenadora do Laboratório do Ensino de Geometria da Universidade Federal Fluminense (UFF) e fundadora do Laboratório de Ensino de Geometria no IME-UFF Niterói, e do museu LEGi .

O espaço ganhou mais reconhecimento durante o ensino remoto em lives e na página no Facebook (www.facebook.com/lemakmacae) e lives para falar sobre o projeto com a participação da professora Ana Maria Kaleff. Este ano, o laboratório fez um ano de criação com o objetivo de levar a democratização da ciência da Matemática, mas, em virtude do distanciamento social está com o atendimento presencial suspenso.

No espaço é destacado o projeto “Vendo com as Mãos”, que é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/UFF). O objetivo é desenvolver recursos didáticos manipulativos especiais de baixo custo destinados a alunos com deficiência visual e destacar a inclusão de alunos com alguma deficiência nas salas de aula das escolas regulares. Podem ser encontrados no Lemak/Lemi, objetos de ilusão de ótica, curvas de nível, frações, teorema de Pitágoras e outros experimentos, todos utilizando materiais reciclados e brinquedos adaptados, além de jogos sensoriais para deficientes visuais e outros que fazem parte da Educação Inclusiva.

A supervisão é da Coordenação de Matemática, da Superintendência de Ensino Fundamental e Médio. Segundo a coordenadora de Matemática, Vanessa Arenari, mesmo de forma remota, as ações do laboratório estão contribuindo com a melhoria do ensino da Matemática, principalmente da Geometria e uma melhor preparação do profissional. “Estamos apresentando estratégias que visam trabalhar as habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular, e ajudam a ter novos olhares quanto ao campo da Matemática”, destaca.

Fonte: Prefeitura de Macaé
Jornalista: Joice Trindade
Foto: Maurício Porão – Arquivo Secom

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