Em apresentação da Neuralink, Elon Musk prevê: “o futuro será estranho”

Fundador da Tesla contou mais detalhes sobre o implante cerebral que vem construindo. Objetivo é solucionar questões complexas de paralisia motora, cegueira, dificuldade de audição, depressão e até insônia

Com 43 minutos de atraso, Elon Musk deu início à transmissão ao vivo da Neuralink. Visivelmente nervoso, o fundador e CEO da Tesla começou sua fala a mais de 145 mil pessoas reforçando que aquele evento tinha como único objetivo recrutar profissionais.

Em mais de uma oportunidade, o fundador e CEO da Tesla encorajou engenheiros mecânicos, engenheiros de software, engenheiros robóticos e outros especialistas a juntarem à empresa de implante cerebral, que atualmente conta com uma equipe de 100 funcionários – mas que, segundo Musk, pode um dia chegar a 10 mil.

Para captar esses talentos, o empresário teve de explicar mais afundo o que faz e como faz. De forma bastante simplista, Musk resumiu que o implante da Neuralink é como um “Fitbit com fios, no cérebro”, usando a pulseira de monitoramento comprada pelo Google como parâmetro.

De fato, o pequeno dispositivo tem autonomia para fazer as mesmas funções do famoso gadget, como monitorar a temperatura, a pressão arterial e outros aspectos físicos dos usuários. Isso permite, por exemplo, que a máquina possa alertar os usuários caso estejam próximos a desenvolver um ataque cardíaco ou um derrame.

A expectativa, contudo, é que o dispositivo solucione problemas maiores, como paralisia motora, cegueira e dificuldades de audição. Todos esses males estão ligados à superfície do córtex, onde o Neuralink é “instalado”.

Versões em que o dispositivo é levado mais “a fundo” do cérebro também são cogitadas e, quando chegar ao hipotálamo, será possível ajudar pessoas a superar problemas como ansiedade, insônia, vícios e depressão.

De qualquer forma, o chip da Neuralink vai ser implantado da mesma maneira: diretamente no crânio. Ele “conversa” com smartphones via blueetooth, uma tecnologia que, conforme a equipe da Neuralink admite, tem suas limitações, mas que é parte do trabalho sofisticar a frequência de interação.

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FONTE: Neofeed.com.br

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