CRÔNICA: Por que não falar sobre mulheres na arquitetura?

Na semana que se comemora o DIA DA MULHER, por que não falar sobre mulheres na arquitetura?

Na nossa região fazemos parte e podemos até dizer que em peso da ARAU-Macaé, somos uma associação comanda por mulheres, com muitas participantes cadastradas. Fazemos parte também em um bom número nos setores da Prefeitura, envolvidos com a demanda de urbanismo e habitação.
No mundo da construção civil, já se foi o tempo onde se considerava como um total reduto masculino, há décadas as turmas de arquitetura e urbanismo já estavam repletas de mulheres que se firmaram no campo de atuação tanto nas obras brutas, interiores e nos projetos de pequeno porte e até nos de grande porte.
Segundo dados do CAU, há 128 mil arquitetos registrados no Brasil sendo que 60,65% deles são mulheres, infelizmente a maioria desisti da profissão bem antes de chegar aos 65 anos de idade, que seria a aposentaria. (dados 2017) 
Podemos dizer que as dificuldades de persistir na profissão são muitas, porém podem ser contornadas, basta ter FOCO e PROPOSITO.
Esta semana fui questionada algumas vezes com a temida interrogação: Como você consegue?
Bem, posso dizer que fácil não é, mas… com MUITA disciplina vamos vencendo e galgando as vitorias, porém não se engane que até chegar lá passa-se por muitas derrotas.
Me vejo muito bem representada no filme “Não sei como ela consegue?” (Um exemplo de mulher moderna, Kate equilibra sua carreira profissional e os cuidados com a família), fica aí uma boa dica para buscar inspiração e motivação. Obs.: Neste filme o marido dela é arquiteto
Sou workaholic e multitarefas, infelizmente, ligada boa parte do tempo em 220v, tal qual como muitas mães ARQUITETAS e Empreendedoras.
Para conseguir me organizar e não depender tanto de uma equipe, não que seja ruim trabalhar em equipe, mas é muito ruim ser dependente de terceiros e para piorar ainda sem ter um processo que lhe de o controle da situação, foi assim que busquei algumas ferramentas, padronizações e teorias organizacionais.
Consegui no último ano reduzir e compilar minhas linhas de desenvolvimento e quase consegui definir por completo o meu foco principal, que ainda não o fiz pois estou em fase de transição e amadurecimento das novas metodologias.
O melhor do processo foi conseguir começar a esvaziar a mente, despoluir meus raciocínios e chegar ao final do dia com as metas cumpridas, no início era só uma, depois passei para três, cinco, etc.
Não cheguei a isso do nada, foram muitos cursos, cursinhos, palestras, vídeos e livros para incorporar as metodologias de, se assim podemos dizer, organização. Para mim está sendo mais como uma renovação da alma do que apenas organização.
E o que parece ser algo ruim nada mais é do que o GRANDE diferencial na contratação da mão de obra feminina, principalmente no campo da construção civil, exclusivamente na arquitetura.
Enfim, estamos contribuindo para o melhor desenvolvimento da arquitetura e urbanismo na nossa região que tanto precisa de uma atenção especial. Complemento e finalizo deixando o meu voto de felicitações a todas estas guerreiras.
Sobre a Autora:

Grasiela Mancini é Arquiteta&Urbanista, formada pela USU – RJ (Universidade Santa Úrsula) no ano de 2001 e desde a sua formação realiza projetos, proprietária da empresa GRASIELA MANCINI Projetos. Contatos pelo e-mail: atendimento@grasielamancini.com.br

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